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10 fev 2023
Goiânia, GO
Setor Oeste
Histórias contadas pelo escritor e historiador, Bento Fleury, trazem documentos e fotos que mostram a inserção humana na área jurídica no estado
Sinônimo e tradução da vida cultural e jurídica de Goiás. É assim que escritor Bento Alves Araújo Jayme Fleury Curado descreve a obra, recém lançada, Crônicas do Judiciário em Goiás. O livro, publicado pelo escritório Crosara Advogados, teve a produção da Editora A Redação. O prefácio é do desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga e da historiadora Lena Castello Branco.
Segundo o autor, os relatos e documentos revelam pequenos fragmentos da vida jurídica e a inserção humana no trabalho judiciário. “São pequenas crônicas que relatam situações históricas, recheadas de documentos, de fotografias, que tentam evidenciar o papel importante que a área jurídica sempre propiciou à sociedade”, explica Bento Fleury. Elas foram escritas durante dois anos e as histórias retratam vivências em cidades como Santa Cruz de Goiás, Cidade de Goiás, Goiânia, Trindade, Silvânia, entre outras.
As crônicas são ilustradas com imagens de época do acervo de Amália Hermano (doadas ao autor) e têm como proposta valorizar a cultura jurídica e tornar conhecidos os fatos dessa parte da história goiana. Bento conta que são “pequenas minúcias, pequenos detalhes, coisas significativas e, ao mesmo tempo, singelas e pequenas em relação ao cotidiano do que foram as atividades jurídicas, principalmente, de um tempo mais recuado no passado, com a tentativa de destacar a importância dessa área tão vital para a solidificação de uma sociedade”.
O escritor revela que se sentiu honrado em participar do projeto do escritório Crosara Advogados. “É notável essa iniciativa, que não tem nenhum objetivo financeiro, já que o livro não é vendido, é distribuído, para contribuir com a história, a memória e a identidade do judiciário no Estado de Goiás”, afirma.
Crônicas do Judiciário em Goiás é uma obra endereçada a toda sociedade, “para que não só a comunidade jurídica tenha conhecimento de si própria, mas também para que as pessoas de outras áreas possam vislumbrar no judiciário essa atividade que, juntamente com outras, compôs o cenário da vida goiana”, destaca Bento Fleury.