O dever do proprietário de notificar o arrendatário nos contratos de arrendamento rural
10 fev 2023
Goiânia, GO
Setor Oeste
Medida tem sido a decisão de muitos empresários para tentar superar a crise financeira nos negócios. Primeiro trimestre registrou crescimento de 83,7% nos pedidos
A crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19 continua preocupando empresas, conduzindo muitas a medidas como a recuperação judicial ou falência, na tentativa de salvar os negócios. E o número de pedidos desses tipos de processo segue aumentando.
De acordo com dados da Serasa Experian, nos primeiros meses de 2021, o crescimento foi de 83,7% nos pedidos de recuperação. Dos 90 pedidos no último mês, 71 foram de micro e pequenas empresas. Já são 139 pedidos em 2021. Nesse ritmo, a expectativa é que esses números podem alcançar os de 2016, quando 1.865 empresas pediram recuperação.
Somente em Goiás, segundo o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), de janeiro a março, foram registrados 56 pedidos, o que representa 180% mais quando comparado ao mesmo período em 2020. Já os pedidos de falência tiveram um aumento de 41%. Nesse primeiro trimestre de 2021, foram 17 solicitações, cinco a mais do que do ano passado nesse mesmo intervalo.
O processo
A recuperação judicial é uma alternativa escolhida por muitos empresários para seguir com as portas do empreendimento abertas, mesmo com o processo em andamento para tentar sair da crise nas contas. Com isso, é possível ganhar tempo para apresentar um plano de reestruturação e negociar os débitos com os credores.
Em 2020, uma nova Lei de Falências (Lei 14.112/20) entrou em vigor, para colaborar ainda mais com os empresários que viram a crise financeira piorar nesse tempo de pandemia. O novo texto autoriza, por exemplo, empréstimos para o empresário durante a recuperação judicial, aumenta a possibilidade de parcelamentos das dívidas tributárias que podem ser divididas em até 120 prestações, além de parcelamento de novos débitos.