O dever do proprietário de notificar o arrendatário nos contratos de arrendamento rural
10 fev 2023
Goiânia, GO
Setor Oeste
Especialista falou, em entrevista ao site Rota Jurídica, sobre o adiamento da data do pleito, a exclusão da identificação por biometria e os impactos no cenário político
Com a pandemia do novo coronavírus, o pleito de 2020 precisou ser adiado de outubro para novembro, uma mudança que, consequentemente, refletiu em outras datas do Calendário Eleitoral. São alterações que vão desde as convenções, que serão virtuais, passando pelos os novos prazos estabelecidos; até a recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela exclusão da identificação por biometria no dia de votação. Diante disso, candidatos precisam se preparar para um cenário completamente diferente para as campanhas.
Sobre essas alterações e os impactos delas no cenário político, o advogado especialista em Direito Eleitoral, Dyogo Crosara, falou ao site Rota Jurídica. Para ele, as recentes decisões se tornaram necessárias para garantir a segurança de saúde da população. Nesse sentindo, ele destaca também que outras mudanças, como o caderno eleitoral que passará a vir com fotos, dificultará possíveis fraudes, assim como a limpeza das urnas entre cada voto, evitará proliferação do vírus.
Outro assunto abordado foi o adiamento da data de votação. Para Crosara, isso vai permitir que outros candidatos tenham tempo e condições de se expor. “Está todo mundo escondido, sem poder se mostrar. Vejo uma tendência de essas eleições terem um caráter plebiscitário, em que a população vai decidir se concorda ou não com a atuação dos prefeitos diante da pandemia. O adiamento minimiza isso, mas não vejo muito espaço para a renovação”, opinou o especialista.
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