Em entrevista ao Jornal Opção, o advogado Dyogo Crosara afirmou que a decisão tem como foco a garantia da saúde da população

Seguindo a recomendação de infectologistas que prestam consultoria sanitária para as eleições municipais, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que no dia da votação deste ano não haverá identificação dos eleitores por meio da biometria. Conforme balanço, mais de 119 milhões de eleitores estariam aptos a votar pelo sistema.

Em entrevista ao Jornal Opção, o advogado especialista em Direito Eleitoral, Dyogo Crosara, explicou que entre as medidas pensadas para este ano está a limpeza das urnas entre cada voto, de forma a evitar proliferação do novo coronavírus. “Mas no caso do leitor de digital, se entra em contato com álcool para de fazer leituras”, destacou o especialista.

“Nós temos dois princípios, a lisura do processo e a garantia da saúde da população e a saúde pesa mais”, seguiu pontuando Dyogo, que afirmou, no entanto, que há outros mecanismos para garantir a segurança das identificações, citando que o caderno eleitoral passará a vir com fotos, o que dificulta fraudes.

Segundo os especialistas responsáveis pela recomendação em dispensar o sistema de identificação, a exigência aumentaria as possibilidades de infecção, tanto pelo tempo em coletar as digitais como pelo contato com o aparelho.

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